Na carteira...
... um cartão de crédito com um pequeno display para visualização das últimas transações bancárias, saldo do cartão, taxas locais, etc. Novidade Visa, durante a Flexible Displays & Electronics 2004, conferência realizada esta semana em São Francisco . Cerca de 10% dos 1.2 bilões de cartões de débito e crédito com a bandeira Visa já são inteligentes, equipados com chips, e este número vem crescendo rapidamente. O que animou a administradora a fazer o primeiro teste com os cartões com display. A idéia é facilitar a administração de gastos do dinheiro de plástico pelo próprio cliente.
RUMOR)))
sexta-feira, abril 30, 2004
É hoje...
O lançamento oficial do StarOffice 7 em português, trabalho realizado pela Sun, em parceria com a UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina). Como o produto passou a ser cobrado, a Sun decidiu fazer uma doação de licenças para o Ministério da Educação, permitindo assim que o produto possa ser usado gratuitamente em todas as escolas do país.
Honra ao mérito
A comunidade de software livre comemora duas notícias da semana. A de reconhecimento da legalidade da licença GPL pela SCO, como demonstra este artigo da Groklaw resumindo a saga SCO x IBM. E a de que a Microsoft passou a admitir publicamente que Linux é uma ameaça comercial.
quinta-feira, abril 29, 2004
Interoperabilidade já
Depois da interconexão das celulares para SMS, chegou a hora e vez das empresas atuantes no Brasil (Claro, Oi, Vivo e TIM) investirem na interconexão de suas redes para a troca e o envio de conteúdo MMS entre clientes de companhias diferentes. Interoperabilidade é, na verdade, uma das metas globais do mundo wireless, como mostra este excelente artigo do Fernando Villela.
Ontem, durante o RioWireless, Gilberto Dallaroza, gerente de comunicação da Vivo, garantiu que as negociações estão adiantadas e que no segundo semestre a interoperabilidade entre as redes será realidade, sob pena de estagnar um mercado que vem crescendo a taxas de 8% ao mês, este ano. Hoje, aplicações de dados já representam 4,6% da receita da Vivo no Brasil. Em comparação a março do ano passado, o segmento é duas vezes maior. "Multiplicamos a receita 2.7 quando comparamos com o ano passado", diz ele.
Já Vincenzo di Giorgio, Gerente de Desenvolvimento de Produtos VAS da Tim, confirmou que as operadoras vêm trabalhando na interconexão MMS, mas acredita que ela ainda demore um pouco por conta de ajustes ténicos necessários entre as operadoras TDMA que estão migrando para CDMA. "A inteconexão GPRS/GPRS é simples. Pode sair logo. Mas com quem opera com CDMA1x, precisamos ver como fazer". A Tim enecerrou 2003 com 44,5 milhões de usuários em todo o mundo. As operações com dados representavam 12,48% da receita global da companhia, em dezembro de 2003.
Todas as operadoras presentes garantem que é possível ter grande receita com dados. Mas em aplicaçõe top de linha. Hoje, o SMS continua a ser a maior receita. As aplicações MMS ainda são poucas e quase nenhuma delas transacional. Os downloads de fotos, músicas e agora vídeos, dominam o cenário. E começam a aparecer os primeiros jogos multimplayers, na Vivo, principalmente. A Tim acena com TV broadcast para ainda esta ano, faltando apenas acertar o modelo do neg?cio com os parceiros. Na Europa, a TIM cobra um Euro por dia para cada canal de TV. Um sonho para nós. A OI tem apostado muito no download de vídeos (boletins informativos da TV Bandeirantes, clips eróticos, traillers de filmes, etc).
Todos concordam que o preço dos aparelhos continua um fator limitador do aumento do mercado e sua rápida massificação, atingindo as classes C e D. para a Tim, o caminho é a escolha de padrões abertos para o desenvolvimento de aplicações, como a TV broadcast, que usa o padrão 3GP, assegurando assim a independência do fabricante do aparelho. Durante o evento, Vincenzo assistia TV em um celular cotado hoje no mercado a R$ 1,5mil. Já a Oi entra na briga oferecendo o "Mundo Oi, por um preço que brasileiro pode pagar", segundo Daniel Deivisson, Gerente de produtos Internet. São downloads de vídeos de esporte, humor, cinema, notícias, etc em um aparelho GPRS (portanto limitado a esta área de cobretura) de R$ 399 no plano Conta e R$ 499 n Oi Cartão. Até 31 de julho, cada download de vídeo sai pelo preço promocional de R$1,99. E a navegação Oi Wap é gratuita.
quarta-feira, abril 28, 2004
Exclusivo...
Não deixe de ver este primeiro teste, brasileiro, da placa gráfica GeForce 6800 Ultra, da nVidia, equipada com o super chip da série GeForce 6800.
Turbinando o Fototorpedo...
A Comverse, unidade da Comverse Technology (NASDAQ: CMVT), anunciou semana passada que a Vivo selecionou a plataforma Multimedia Messaging Service Centre (MMSC) para suportar o serviço MMS. A idéia é dar mais recursos ao Fototorpedo, último sucesso de mercado da Vivo, hoje com mais de 21 milhões de assinantes.
terça-feira, abril 27, 2004
Diz que...
"Em 2001, uma câmera digital com 1,3 megapixel de definição custava, em média, R$ 1,1 mil. Modelos com a mesma definição custavam R$ 800,00 em 2002. Hoje, esse custo caiu para R$ 640,00. (O que significa uma queda de exatos 20% ao ano, desde 2001 - CDL).
Além desse ganho percentual, as câmeras de 1,3 megapíxel são hoje muito mais avançadas em design, peso, recursos, ou seja, tecnologia e performance mais avançadas em comparação com as anteriores. Outro fator é o número de câmeras digitais vendidas no país que saltou de 30 mil em 2001 para 70 mil em 2002, fechando 2003 em 250 mil unidades, crescimento de 60%. A previsão do setor é que em 2004 chegue ao patamar de 400 mil câmeras digitais.
Já em termos de câmeras ativas vendidas no Brasil o movimento foi de 21 milhões 2002 para 23 milhões 2003. Outra boa notícia é que todo o setor de fotografia movimentou R$ 7 bilhões no Brasil em 2003 , 100% a mais do que 2002. Esses números incluem o crescimento de minilabs digitais no país que eram de 110 em 2001 subindo para 250 em 2002 e de 470 em 2003. Para 2004, a perspectiva é chegar a 800 unidades instaladas em operação."
As informações são do release de divulgação da PhotoImageBrazil 2004, que acontece de 1 de maio a 26 de julho no Centro de Exposições Imigrantes, na Rodovia dos Imigrantes Km 1,5, São Paulo. O preço do ingresso? R$ 20,00.
No Congreso...
Um projeto de lei do deputado Luiz Couto (PT-PB), em tramitação na Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara, prevê uso obrigatório de software livre em todas as escolas públicas do país. A notícia é do site Consultor Jurídico
Clique aqui para ver o que foi testado
No bancada de testes...
A eWeek informa: comparados o OpenOffice.org e o Ms Office 2003, o primeiro já é uma execelente opção para micro e pequenas empresas, por representar duas vezes menos o preço do produto da Microsoft. Confira:
E aqui para entender porque a publicação considera a suíte open-source a melhor opção para micro e pequenas empresas.
Mobilidade é o tom
Esta semana o Rio de Janeiro se transforma na capital brasileira do Wireless. DOIS eventos movimentam a cidade. Dois deles da Network Eventos. (*)ERRATA - O a conferência CDMA é na semana de 26 de Maio. Hoje, no Hotel Pestana, começa a Rio Wireless International Conference, paga (R$1,2 mil por três dias de palestras), onde estarão em discussão o mercado, a regulamentação e as disputas tecnológicas.
O mercado de celulares ainda tem fôlego para crescer? Afinal, qual o tamanho do mercado de comunicações wireless? Quais as aplicações com maior potencial de aceitação? Quais aplicações atendem as necessidades dos consumidores?
As tecnologias wireless estão oferecendo um número de opções cada vez maior. Além das já conhecidas linhas de evolução do CDMA e do GSM, com a oferta de CDMA 1x RTT / EVDO e GSM GPRS/ Edge, temos a chegada do W- CDMA e a surpreendente evolução das tecnologias do tipo Wi-Fi, com o lançamento de redes auto interconectadas, que permitem redes Wi-Fi de alcance ampliado, e mais recentemente o padrão Wi Max, que promete atingir até 48 Km de raio de cobertura. Como essas tecnologias serão utilizadas? As novas tecnologias Wi-Fi são grandes competidoras do celular 3G? Se existe uma possível integração entre as tecnologias, como essa se dará? São muitas as dúvidas e maiores ainda as possibilidades de sucesso. Basta ver o que vem acontecendo no mercado Europeu e na cidade de São Francisco.
Já na quinta, dia 29, é a vez da Riosoft, sob a batuta do técnico e articulista Eduardo Prado discorrer sobre o tema WiFi e seus impactos no mercado.
Só no mês que vem, dias 26, 27 e 28, a Network eventos realiza a 2004 CDMA Latin America Regional Conference, no Hotel Sofitel, com inscrição gratuita. Em destaque a terceira geração da tecnologia, além de uma sessão especial sobre roaming.
Dada a largada
Aparentemente a calma política retornou a Brasilía. Com oito meses de atraso, o processo eleitoral que elegerá os integrantes da sociedade civil no Comitê Gestor da Internet teve início ontem, com a publicação da portaria interministerial número 416, que aprova as normas, no Diário Oficial da União. A partir dela, o cronograma eleitoral para a ser o seguinte:
26/04 a 07/05 - Período de formação dos Colégios Eleitorais
14/05 (20h) - Publicação e divulgação das Entidades inscritas
24/05 - Prazo final para recebimento de recursos sobre a lista das Entidades inscritas
31/05 - Divulgação da relação definitiva das Entidades inscritas
31/04 a 04/06 (até às 17h) - Período de indicação dos candidatos pelas Entidades integrantes do Colégio Eleitoral.
04/06 (20h) - Publicação e divulgação da relação contendo os candidatos indicados
11/06 - Prazo final para recebimento de recursos sobre decisões da Comissão Eleitoral referentes à indicação de candidatos
18/06 - Divulgação da relação de candidatos homologados
19/06 a 04/07 - Período reservado aos candidatos inscritos para divulgação de suas propostas junto ao Colégio Eleitoral
05/07 - Votação
06/07 - Publicação e divulgação do resultado provisório
08/07 - Prazo final para recebimento de recursos sobre o resultado da votação
12/07 - Publicação e divulgação do resultado definitivo da votação
Para a participação no processo eleitoral é obrigatória a utilização de certificados digitais e-cpf tipo A1 (ACSRF / ICP-Brasil). Estes certificados devem ser obtidos junto às autoridades certificadoras credenciadas: Certisign, Serasa e o Serpro
domingo, abril 25, 2004
S.O.S Embratel
A diretoria da Telefonica pode dizer o que quiser. Não há desculpa para a alusão de formação de cartel que o documento encontrado pela polícia sugere. Alinhar o preço de serviços pelo teto não só caracteriza prática monopolista como é um crime cometido contra o povo brasileiro. A Folha de São Paulo fez bem em denunciar e a Anatel fará melhor em fiscalizar, caso o consórcio de teles ganhe a disputa pela compra da empresa nos tribunais americanos, esta semana.
sábado, abril 24, 2004
Página 23, linha 5
"Ainda assim, há uma estranha fragilidade no embuste"
A Didatura Escancarada - Elio Gaspari
Não conhece a bricadeira? Começou com a Bia Badaud. Eu li lá na Cora e aderi.
Instruções:
1. Pegue o livro mais próximo de você;
2. Abra o livro na página 23;
3. Ache a quinta frase;
4. Poste o texto em seu blog junto com estas instruções.
E você?? Concorda?
Pesquisa recém publicada pelo El Tiempo diz que notícias esportivas e de entretenimento, são as preferidas dos leitores, nesta ordem. Depois aparecem segurança e tecnologia. O noticiário político não entra no páreo. Vocês concordam?
O jornal contou com o apoio da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), do Grupo Diários de América (GDA), e da Funadação para o Novo Jornalismo Hispanoamericano, dirigida por Gabriel García Marquez, para traçar um retrato das publicações online da América Latina. Os resultados mostram que os jornais online não conseguiram ir além da mera reprodução do notícias apuradas pelas redações de suas versões impressas, investindo pouco na apuração e na construção de um noticiário diferenciado tempo real, como fazem as grandes agências iternacionais. Razão pela qual os webjornalistas continuam sendo considerados profissionais de menor gabarito.
O grande desafio continua sendo a boa e ágil captura e edição de notícias, com viés de serviço, para publicação online e distribuição em outras mídias, como celulares, via SMS e rádio. Só 9% dos profissionais da versão impressa geram notícias para a WEB por inciativa própria, com regularidade. A grande maioria admite só fazê-lo esporadicamente, e 14% por ser obrigado pela empresa.
Nenhum dos ponto com estudos considera que a reportagem seja o foco de sua atividade jornalística. Do mesmo modo, nenhum deles foca em recursos multimídia de áudio e vídeo como diferenciais de conteúdo. A maioria crê que seu foco é a produção e edição de textos. Só 10% atualizam o noticiário 24 horas, 7x7.
Não foi à toa que eu disse lá na minha despedida no BIT DIAL que estava partindo para um desafio enorme. Agora já dá para contar. Comecei esta semana no Dia, com a missão de coordenar a integração do conteúdo gerados pelo Grupo O Dia de Comuicação para publicação online e em outras mídias, mais o caderno Internet.
Politicamente correto
Começa dia 3 de Maio o curso "Acessibilidade na Internet", com duração de cinco dias, na ONG Acessibilidade Brasil, no Rio de Janeiro. O programa inclui conceitos de usabilidade, braile, leitores de tela, avaliadores e outras noções que facilitam o uso de computadores por pessoas com deficiências visuais. As aulas são diurnas, das 9h às 13h. Preço? R$ 350. Mais informações pelo telefone (21) 2232-1848.
Pondo os pingos nos is
Com a palavra, o professor Joaquim Falcão, diretor da Fundação Getúlio Vargas e professor de direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro, sobre a polêmica inconstitucionalidade da Lei (estadual) 11.871/02, do Rio Grande do Sul, que trata da utilização de software no estado, determinando a licitação e contratação preferencial de "programas livres".
"A decisão do STF não revela preconceito contra o software livre. Aliás, a bem da verdade, só indiretamente dele tratou. A eventual inconstitucionalidade seria porque o Legislativo regulou matéria de competência do Executivo. Ainda por cima, a preferência é incompatível com o princípio da imparcialidade e impessoalidade que rege a administração pública."
(O Supremo e o software - Correio Brasiliense -22/04/2004)
Sérgio Rosa, diretor do Serpro no Rio, completa:
- O modelo de Software Livre do Governo Federal, seguido pelo Serpro, está garantido. O Supremo decide por duas questões de Direito que não nos cabe constestar e não atingem o programa de Software Livre do Serpro_ diz. "A de que a lei gaúcha invade a competência reservada à União e ao poder executivo no campo da produção de normas gerais em tema de licitação, determinando critérios prévios para a realização de licitações.
Mas no terceiro argumento, que questiona a falta de igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, que somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica, achamos por bem vir a público esclarecer que, no caso do Serpro, também estes preceitos estão preservados.
O programa de software livre do Serpro não impede o aumento de competitividade, a autonomia tecnológica, nem a redução de custos que devem balizar uma licitação. E atende a tudo o que o STF decide como exigência."
Em nota divulgada esta semana, o Serpro informa que "O Programa de Software Livre do Serpro amplia a competição por vários motivos e citaremos alguns :
a) Enfrenta o monopólio de soluções proprietárias em software produto. Nesta área tem sido prática o dono do produto credenciar alguns revendedores e estes operarem cartéis inviabilizando a concorrência. Com a opção do software livre, o preço do produto passa a ser desprezível e o certame ocorre com prestadores de serviços de consultoria sem qualquer vínculo com possíveis cartéis.
b) Gera novos nichos de mercado altamente competitivos. Ao convocar, por processo licitatório, empresas para desenvolverem soluções com códigos abertos para soluções sob medida para o Serpro, além do custo ser menor do que o do ciclo de vida de um produto proprietário várias opções têm sido apresentadas.
c) São gerados serviços de manutenção no país com custos menores. Ao convocar, por processo licitatório, empresas para darem manutenção a soluções abertas, várias são as concorrentes implicando em aumento da competitividade com redução do preço, o que não é permitido nas soluções de produtos proprietários. Por outro lado, produtores de software proprietário têm sido desafiados a apresentarem soluções que os tornem mais competitivos, comportamento impossível de ocorrer quando estão isolados, em regime de monopólio. A tendência inicial de alguns
desses produtores proprietários tem sido a de se dizerem "discriminados". Não se pode falar em "discriminação" para criticar o objetivo nuclear da lei: buscar a proposta mais vantajosa para a Administração."
Portanto, no entender do setor jurídico do Serpro, A decisão do Tribunal não significa que a administração pública
direta ou indireta está impedida de utilizar programas abertos ou de estrutura não-proprietária, no caso de serem estas mais vantajosas.
Resgate nota 10
A reportagem de capa da Ilustrada, hoje, informa: "Desde as 18h de ontem, qualquer pessoa em qualquer lugar do mundo pode ir à internet e ouvir, de graça, cerca de 13 mil músicas brasileiras gravadas originalmente em discos de vinil de 78 rotações por minuto. O espetáculo tem o alcance do período de vida do velho 78 rpm, que no Brasil nasceu em 1902, com a invenção da música gravada, e morreu em 1964, enquanto nascia a ditadura militar. Tanta música assim foi recuperada dos discos originais, digitalizada em MP3 e/ou WMA e despida dos chiados característicos. E Orlando Silva, Pixinguinha, Carmen Miranda, Noel Rosa e Aracy de Almeida foram morar no ciberespaço, no site do Instituto Moreira Salles, mantido pelo Unibanco, que alavanca o projeto.
No Dia do Chorinho, aniversário de Pinxinguinha, os amantes da MPB não poderiam ter ganho presente melhor.
sexta-feira, abril 23, 2004
Mais de 49,1 milhões
É a quantidade de celulares em operação no Brasil no fim de março, segundo as contas da Anatel. Deste total, 77,72% estão no sistema pré-pago e 22,28% na modalidade pós-paga. Mais da metade dos aparelhos em funcionamento está na banda A (55,74%), seguida da banda B (28,79%), banda D (13,54%) e banda E (1,93%). A notícia é do jornal O Dia de hoje. Com a ativação destes 1,27 milhão de aparelhos no mês passado, o número de telefones móveis por grupo de 100 habitantes chega a 27,44. Em março de 2003, era de 20,33 e o total de celulares estava em 35,9 milhões – quase 15 milhões a menos.
Nos celulares...
... Nokia Series 60, telnet com o PuTTY, um dos melhores clientes SSH disponíveis livremente para Windows, Linux, etc...
Na mão...
... o primeiro manual ilustrado, do Fedora Core 1, com passo-a-passo para a instalção em modo gráfico e texto.
Participação acima de tudo
Por incrível que pareça, das idéias de jovens e adultos de 40 países saíram duas cartas com propostas de compromisso a serem assumidos pela mídia, a sociedade e os governos em prol do aumento da qualidade das produções infanto-juvenil, que coincidiram em 70% das sugestões. Os dois documentos foram lidos hoje na seção de encerramento da 4a. Cúpula Mundial de Mídia para Crianças e Adolescentes, no Rio, e serão entregues aos governos de todos os países que participaram da cúpula mundial e também aos representantes da indústria de mídia. Para os especialistas, os documentos representam um avanço em relação aos da cúpula anterior.
A "Carta do Rio" contém as propostas dos adultos. E a "Carta dos Adolescentes" as de jovens presentes à Cupula. Entre as sugestões principais estão a criação de um órgão que regulamente a qualidade dos programas dirigidos a crianças e adolescentes; a mídia como assunto obrigatório do currículo escolar, para que os estudantes criem uma visão crítica sobre o assunto; e a participação ativa de adolescentes no processo de produção dos programas dirigidos a eles.
O recado dos jovens é o mesmo do de todas as minorias de raça, credo e gênero: "Trabalhem conosco, não para nós. Queremos, sim, uma mídia de todos, uma mídia para todos, mas, principalmente, uma mídia por todos".
(Atualizada em 24/04, com copyleft de O Globo)
As propostas da carta
DOS PROFISSIONAIS
1.CONVENÇÃO: Incorporação e disseminação da Convenção dos Direitos da Criança e do Adolescente. Regulamentação dos meios de comunicação de massa.
2.TREINAMENTO: Formação de profissionais de comunicação pelas instituições de ensino superior e empresas e de crianças e adolescentes para lidar com a mídia.
3.DIVERSIDADE: Representação de crianças e adolescentes na mídia, considerando-se a diversidade e atenção especial com deficientes.
4. QUALIDADE: Ampliação da quantidade, da qualidade e da diversidade da mídia para crianças e adolescentes e promoção da produção de programas por eles.
5.FINANCIAMENTO: Financiamento público e privado para a produção de mídia para crianças e adolescentes.
6.ACESSO: Democratização do acesso às tecnologias de informação e comunicação.
7.MÍDIA PÚBLICA: Manutenção e fortalecimento dos sistemas públicos de comunicação.
DOS ADOLESCENTES
1.CONTROLE: Garantia da qualidade da mídia por conselhos de ética e denúncia compostos por integrantes da sociedade.
4.PORNOGRAFIA: Medidas e programas para evitar acesso de crianças e adolescentes à pornografia na internet.
5.COMUNICADORES: Sensibilização dos comunicadores sobre como tratar notícias sobre e para crianças e adolescentes.
6.EDUCAÇÃO: Introdução de espaços nas escolas para que os alunos sejam preparados para tratar informações de forma crítica e produtiva.
7.PARTICIPAÇÃO: Criação de meios de comunicação dirigidos especialmente para crianças e adolescentes.
8.FINANCIAMENTO: Criação de linhas de financiamento governamentais e privados para investimentos na produção de mídia por crianças e adolescentes.
9.CONCESSÃO: Concessão gratuita de canais de rádio e TV para escolas e organizações que produzam mídia educativa para crianças e adolescentes.
terça-feira, abril 20, 2004
De olho na mídia
A partir de hoje a programação esquenta na 4a. Cúpula Mundial de Mídia para Crianças e Adolescentes.
Confira os destaques:
Tema do dia, hoje – Um Mundo, Muitas Vozes
Os participantes analisarão como a mídia representa as diferentes identidades e culturas de crianças e adolescentes em um mundo globalizado, marcado pela desigualdade socioeconômica. Em debate: a visão industrial, as possibilidades da produção ndependente, e o segredo da criação local que alcança sucesso mundial.O desafio de produzir mídia de qualidade em locais onde há conflitos armados, políticos,religiosos, étnicos e sociais também estará em discussão. Serão analisadas, ainda, as rerspectivas e as expectativas das crianças e dos adolescentes e a maneira pela qual a indústria responde com uma produção criativa e original da mídia.
Quarta-feira, dia 21 de abril
Tema do dia – Mídia: Mercado, Audiência e Valores
Neste dia, serão debatidos o interesse do mercado e o impacto da audiência no financiamento, produção, licenciamento, marketing e distribuição da mídia nos espaços públicos e privados, levando-se em conta as pesquisas e estatísticas da área. Em pauta: os alcances e os limites da mídia que trabalha com situações reais da pandemia da AIDS, das DST, violência e consumo; as preferências do mercado de animação e seus desafios; as perspectivas para o futuro da mídia para crianças e adolescentes; e o encontro necessário entre a indústria e a pesquisa – análise sobre a importância, as condições de produção e o impacto de diferentes tipos de pesquisa sobre a mídia de qualidade.
Quinta-feira, dia 22 de abril
Tema do dia – Desafios para a Qualidade, Alianças pela Qualidade.
No terceiro dia da 4ª Cúpula, os participantes definirão o que é mídia de qualidade para crianças e adolescentes na perspectiva de quem consome, produz e premia.Debaterão sobre as possíveis e necessárias alianças entre a indústria, a sociedade e os governos para a viabilização desta mídia. E ainda discutirão: o papel das agências internacionais de fomento, financiamento e premiação; as políticas públicas de regulamentação; a importância de integrar educação, cultura e entretenimento na produção de mídia; a urgência da inclusão digital; e os grupos de proteção ao consumidor. O processo de educar para e com a mídia também será bastante destacado.
Sexta-feira, dia 23 de abril
Tema do dia – Compromissos para o Presente e o Futuro
O dia do encerramento será dedicado à definição de compromissos para o financiamento, a produção e a distribuição de mídia de qualidade para crianças e adolescentes. Os participantes conhecerão as Cartas Multimídia do Rio. Documentos que reunirão os compromissos firmados pela indústria de mídia, pelos governos e pela sociedade, sob o ponto de vista dos adultos e dos adolescentes que participarão do encontro. As Cartas, fruto de intenso intercâmbio de propostas e idéias antes e durante a 4ª CMMCA, serão encaminhadas para subsidiar ações da indústria de mídia, da sociedade
e dos governos.
domingo, abril 18, 2004
Pausa para reflexão
Copyleft do excelente artigo do Carlos Antonio, como tema do mês da Rits.
"(...) Com a Internet, o intercâmbio de informações tradicional do "um-para-vários" é mudado para o "muitos-para-muitos". A relação torna-se multidirecional. (...)De forma efetiva, os espaços "virtuais" na Internet deram "voz" para aqueles que tinham algo para falar. Porém quem está escutando? Quem está recebendo essas informações? Uma coisa é uma boa quantidade de informação; outra é a capacidade de recuperar aquela que é pertinente e conseguir aproveitar o potencial oferecido por tal material. Ao receber esse fluxo de informação contínua, é chegada a hora de converter estes materiais/idéias/informações em conhecimentos úteis. (...)"
No Congresso...
'Mais um projeto de Lei, agora de autoria do senador Sérgio Cabral Filho (PMDB-RJ), entra em tramitação no Congresso pondo fim à cobrança da assinatura básica dos serviços telefônicos fixo e móvel. Já aprovado pela novíssima Comissão de Legislação Participativa da casa, o projeto de Cabral poderá passar ainda pelas comissões de Assuntos Econômicos, de Infra-Estrutura e de Constituição e Justiça, antes de seguir para votação em plenário. Na Câmara, projetos equivalentes, de autoria dos deputados Inácio Arruda (PCdoB/CE) e Marcelo Teixeira (PMDB/CE), aguardam votação na Comissão de Defesa do Consumidor. A intenção dos projetos é a de que o assinante passe a pagar apenas pela quantidade de pulsos e minutos efetivamente utilizados.
sábado, abril 17, 2004
No bookmark...
O site GTK+BR mudou-se de mala e cuia para o endereço gtk.por.com.br.
Anote aí...
Já começou o "Ciclo 2004" de palestras gratuitas do Instituto Infnet, no Business Club One (Av. Rio Branco, 1), cobrindo temas atuais como:
- Conectando bases de dados com o Dreamweaver,
- Dados dinâmicos com XML para designers
- Modelando sistemas com UML
- Montando um firewall gratuito com Linux
- Entendendo as diferenças do MySQL e do PostgreSQL
Informações e incrições em www.infnet.com.br/palestras.
Apoio de peso
Em entrevista ontem de manhã ao Jornal da CBN, comentando os resultados do "Mapa da Fome", estudo do pesquisador Marcelo Neri, da FGV-Rio (o mesmo que fez o Mapa da Exclusão Digital), a coordenadora da Pastoral da Criança, Zilda Arns citou a inclusão digital como uma das armas necessárias ao combate da fome no Brasil, para rápida replicação dos modelos de geração de renda nascidos e testados nas comunidades onde a Pastoral atua. Não disse assim, com todas as letras. A citação está no finalzinho da entrevista, que vale a pena ouvir. Dona Zilda dá uma verdadeira aula aos nossos governantes de como resolver problemas sociais de base. É realmente uma pena que suas palavras e idéias não encontem eco na ação dos ministros, secretários de estado, governadores, prefeitos, etc.
Segundo a Agência Brasil, na conversa que teve com o ministro da Fazenda, Antonio Palocci _ e mencionada por ela na entrevista da CBN _ dona Zilda pediu a liberação de recursos do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) para usá-los em projetos de inclusão digital da Pastoral da Criança.
quinta-feira, abril 15, 2004
Off-Topic
O local certo para publicação dete texto é o Teclando, meu atual blog de varieades lá no Comunique-se. Mas como é muito novo, quase ninguém conhece e o assunto é sério demais, então abro este espaço.
"ABONG AVALIA GOVERNO LULA E FALA DA VIOLÊNCIA NO RIO.
Os participantes do seminário promovido pela Associação Brasileira de ONGs , no Rio de Janeiro, reconheceram, ontem, que no governo Lula tem havido, simultaneamente, uma significativa ampliação dos espaços e processos de participação e a persistência de um conjunto de restrições ao alcance dessa participação, reduzindo-a, por vezes, a simples consultas ou a meros processos de escuta da sociedade, sem uma perspectiva mais ampla de fortalecimento da democracia participativa.
Os representantes das ONGs no evento valorizaram, por exemplo, o processo de consulta em relação ao Plano Plurianual (PPA). Apontaram, porém, a incorporação praticamente nula dos questionamentos principais da sociedade civil ao PPA. Além disso, foi questionada a falta de desdobramentos desse processo, em prejuízo dos acordos estabelecidos publicamente entre o governo e as organizações da sociedade civil em 14 de agosto de 2003. Na opinião das ONGs, o governo Lula tem uma percepção distorcida da sociedade - privilegiando os setores empresariais e secundariamente as organizações sindicais, como ficou mais do que patente na composição do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) -, em detrimento da enorme diversidade de atores sociais e políticos que expressam a complexidade da sociedade brasileira, expressando interesses difusos e defendendo plataformas amplas como a dos Direitos Sociais e a da sustentabilidade ambiental.
As ONGs estão preocupadas também com o fato de o governo Lula não ter colocado na sua pauta política um projeto de reforma do Estado, que avançasse no sentido de superar a histórica apropriação privada do Estado e dos processos decisórios no Brasil. Essa lacuna incide negativamente nas relações entre o Estado (e o governo Lula) e as ONGs. A Abong pretende ampliar a interlocução política com o governo Lula, privilegiando o debate nos espaços públicos e a interlocução com os movimentos sociais.
VIOLÊNCIA NO RIO
Durante o encontro de dois dias as ONGs da Região Sudeste abriram espaço para analisar a violência no Rio de Janeiro, concluindo que o papel da sociedade organizada, de associações de moradores, movimentos de favelas, sindicatos, grupos de jovens e demais segmentos da sociedade é debater urgentemente com os governos estadual e municipal um projeto de desenvolvimento para o estado do Rio de Janeiro.
A seguir, a NOTA OFICIAL da ABONG sobre a violência no Rio de Janeiro:
A VIOLÊNCIA COTIDIANA NO RIO DE JANEIRO E AS AÇÕES EMERGENCIAIS DO ESTADO
A ABONG - Associação Brasileira de ONGs vem a público manifestar sua indignação em relação aos últimos episódios de violência ocorridos no Rio de Janeiro e seu repúdio às declarações das autoridades em relação aos mesmos. A explosão de violência ocorrida na Sexta-feira Santa envolvendo comunidades da Rocinha e do Vidigal poderia se considerada apenas mais uma ocorrência se não apresentasse dois componentes que a colocam em destaque na mídia. O primeiro, pelos confrontos ocorrerem em territórios nobres da cidade do Rio de Janeiro e afetarem diretamente as camadas média e alta cariocas. O segundo, pelos desastrosos posicionamentos das autoridades na urgência de encontrar uma pronta resposta - principalmente para aqueles que o poder público considera cidadãos - a um problema estrutural.
Guerras entre traficantes, violência policial nas favelas, ações desastrosas do Estado nas comunidades para reprimir a violência, chacina de jovens e famílias por grupos de extermínio têm sido cenas corriqueiras nas cidades da região metropolitana e na capital do Rio de Janeiro. O destaque nos meios de comunicação acontece quando essa violência extrapola os muros já existentes dessas comunidades e rebate nas elites. O cotidiano de violência ao qual os pobres na metrópole estão expostos é tão banal quanto contundente em seus números. Segundo o IBGE, em dados recentes, em cada grupo de 100 mil jovens (entre 14 e 25 anos, em sua maioria provavelmente negros e pobres), 181 morreram vítimas de armas de fogo em 2000.
Entidades filiadas à ABONG, assim como movimentos parceiros, sabem que a violência urbana cotidiana dentro das comunidades ou tendo seus moradores como vítimas, por vezes, parece ser assimilada como parte da vida metropolitana. Tanto assim, que o primeiro posicionamento público das nossas autoridades estaduais e municipais, apesar da troca de acusações, converge para um elemento comum e historicamente já conhecido: a criminalização da pobreza e o conseqüente enfrentamento desta com mais violência, opressão e segregação, procurando livrar aqueles que pagam impostos e formam opinião, da ameaça das "classes perigosas". Tanto a construção de muros em torno das favelas quanto a solução pela ocupação militar na cidade são medidas que, além de não resolverem estruturalmente o problema, ferem direitos civis e não contribuem para aprofundar o debate real sobre o problema da segurança pública no estado do Rio de Janeiro.
Ironicamente, essa última explosão de violência ocorre em uma comunidade considerada um "bairro", por ser uma das mais urbanizadas do estado. Além disso, a Rocinha é palco de diversas iniciativas de ações sociais e trabalhos comunitários sérios e de reconhecida importância. Seria tolice negar que a urbanização e a presença de iniciativas de trabalhos sociais como as que existem não são importantes em termos da melhoria da qualidade de vida. Mas estes, sem a presença real do Estado por meio de políticas públicas universalistas e redistributivas, não asseguram por si só a cidadania e a redução das desigualdades.
A ABONG, somando-se a iniciativas existentes, a redes e fóruns que defendem direitos humanos e a reforma urbana, vem concordar com a reflexão sobre equívocos profundos na forma pela qual o poder público enfrenta a questão social no Rio de Janeiro. Políticas sociais paliativas e pulverizadoras de recursos, cujos impactos sociais não são mensurados e que não asseguram direitos sociais efetivos; ações de urbanização parcial de favelas, que não permitem sustentabilidade aos investimentos públicos realizados - uma vez que não caminham articulados a políticas de geração de emprego, de aplicação de tarifas sociais e de acesso a lazer, cultura e educação - não garantem uma inclusão social cidadã das pessoas que habitam as comunidades de baixa renda. O conflito e a violência não são frutos da pobreza, mas sim da desigualdade social, da forma desigual de cidadania entre as pessoas e no trato que recebem do Estado. Aos pobres, muros e repressão. Às elites, o direito - que deveria ser universal - de ir e vir, de consumir e de viver a cidade.
As ONGs da ABONG acreditam que o papel da sociedade organizada, de associações de moradores, movimentos de favelas, sindicatos, grupos de jovens e demais segmentos, é o de debater urgentemente com os governos estadual e municipal, de forma crítica e honesta, um projeto de desenvolvimento para o estado do Rio de Janeiro, o qual prime pela inclusão social por meio de políticas públicas urbanas, de saúde, de educação, de emprego e de assistência social que enfrentem a desigualdade e a exclusão social. A humanização de uma política de segurança pública que dialogue inter-setorialmente é fundamental para o enfrentamento do problema e não atitudes voluntariosas e desastrosas das autoridades."
Assino embaixo!
Lá fora...
E o império contra-ataca
"Microsoft releases installation software under an open source license. The Common Public Licence is the appropriate licence given our desire to make the source code available to a broad community.
Pausa para reflexão
Copyleft do "Ecologia Digital", que pretende traduzir, na íntegra, este artigo _ "Open Source Democracy" _ de Douglas Rushkoff, publicado no "Demos".
"... nossa resposta renascentista para a imprensa é o computador e sua habilidade de agir em rede. Assim como a imprensa deu a todos o acesso à leitura, o computador e a Internet possibilita a todos o acesso à autoria. O primeiro Renascimento nos tirou da posição de recipientes passivos para intérpretes ativos. Nosso Renascimento atual nos tira do papel de intérprete para o papel de autor. Somos os criadores."
quarta-feira, abril 14, 2004
O LindowsOS agora é Linspire
Depois de dois anos de queda-de-braço com a Microsoft, a Lindows.com vai trocar o nome do seu OS para Linspire.com. Corre no mercado a brincadeira de que seria uma derivação das palavras "inspire", "perspire" ou "expire". A explicação oficial, no entanto, é a de que o novo nome do SO vem da combinação das palavras “Linux” e “spire".
Chamada de trabalhos WSL2004
Inscrições abertas para que professores, alunos e pesquisadores mostrem o que andam fazendo em seus centros de pesquisa e universidades usando como base software livre. Valem artigos originais, que tratem de trabalhos concluídos ou em andamento, relacionados com aspectos relevantes na área de software livre. Os principais tópicos de interesse incluem (mas não se restringem a):
. pesquisa usando software livre;
. avaliação de software livre e comparação com plataformas proprietárias;
. adaptação e expansão de softwares livres;
. experiências acadêmicas com software livre;
. uso de software livre na educação.
Os artigos devem ser escritos em português ou inglês, nos formatos Postscript (usar generic postscript) ou PDF (formato gerado pelo Adobe Acrobat Writer). O arquivo deve ser interpretável pelo ghostscript (ou ghostview). O formato das páginas deve ser A4 (297 x 210 mm), com margens laterais de 25mm, superior de 30mm e inferior de 25mm, com letras de tamanho 11pt, fonte Times, espaço simples e páginas contendo uma coluna, sem numeração. A página de rosto deverá conter o título do trabalho, o nome completo de cada autor, a instituição de origem, os endereços postal e eletrônico dos autores, resumo e abstract. O texto deverá começar logo após o abstract. O artigo deverá conter no máximo 4 páginas. Deve-se usar o formato padrão da SBC, disponível nos formatos word e latex (alterando somente o tamanho da letra para 11pt), à disposição em:
http://www.sbc.org.br/templates/sbc-template-dot.zip
http://www.sbc.org.br/templates/sbc-template-pdf.zip
http://www.sbc.org.br/templates/sbc-template-latex.zip
A submissão dos trabalhos será exclusivamente eletrônica através do sistemas EDAS, pela URL
http://soyuz.metropoa.tche.br/wsl2004 e deverá ser feita até o dia 09 de maio de 2004 (improrrogável). A notificação de aceitação está programada para 14 de maio.
O IV Workshop sobre Software Livre (WSL2004) ocorrerá como uma sessão paralela ao Fórum Internacional Software Livre 2004, agendado para a semana de 2 a 5 de junho na PUCRS, Porto Alegre.
Guerra desigual
Pintou hoje na lista de discussão SPAM_Ilegal uma mensagem curiosa, postada por um consultor de TI. Mostra como vários filtros antiSPAM apresetam falhas facilmente detectáveis. Vejam:
"Para ter uma idéia das facilidades que conseguimos implementar, vejam:
1. O corpo do e-mail será gerado a partir de um documento do word. A pessoa não precisa ter conhecimentos HTML
2. Este documento do word pode ter quantas imagens desejar, que o sistema captura elas, e faz o envio sem anexo. (Vários filtros de SPAM são por anexo, logo essa msg passa batido)
3. Fazemos o envio único, ou seja, nunca para mais de um destinatário ao mesmo tempo. (outro filtro de SPAM que conseguimos passar)
4. O banco pode ter zilhoes de e-mails, que há um gerenciamento de envio através de pacotes, com tempo entre eles (Outro filtro passado, que não deixa o servidor barrar).
Quando o analista me mostrou, quase surtei.
Não sei como andam os sistemas de SPAM, mas este que desenvolvemos mostra como é possível fazer coisas incríveis com a tecnologia atual.
Apenas reitero que este sistema não é para SPAM, mas para uma assessoria de imprensa que fará o envio dos releases para os jornalistas cadastrados em seu mailing."
terça-feira, abril 13, 2004
Na caixa postal...
Informação fundamental para os marmanjos. Diz o release que "o site da Playboy foi reformulado. Além da já conhecida área de conteúdo aberto - e que continuará existindo - o site passa a ter dois clubes exclusivos para assinantes virtuais: Planeta PLAYBOY, com conteúdo produzido no Brasil, e o Cyber Club, uma versão em português do original americano.
A quem interessar possa, "Planeta PLAYBOY e Cyber Club poderão ser assinados em conjunto ou separadamente. A assinatura mensal do Planeta PLAYBOY é de R$ 14,80 (esse valor cai para R$ 11,24, se o internauta optar pelo plano anual). Já a do Cyber Club é R$ 16,80 e R$ 12,60, respectivamente. O acesso anual a ambos os sites custa R$ 248,40 à vista, ou seis parcelas de R$ 41,40. Há ainda a opção de assinar a publicação e os dois sites durante um ano todo, por R$ 296,60 à vista ou seis vezes de R$ 49,43. Os assinantes exclusivos da revista não têm acesso às áreas de conteúdo fechado do site de PLAYBOY".
E essa agora...
Em vez de uma Anatel, poderemos ter várias, estaduais. Já imaginou? Sinceramente, estou cada vez mais convencida de que meu amigo Serginho tem razão. As agências reguladoras deveriam ser transformadas em associa??es como o Conar.
Por falar em agências...
Cineastas de todo o Brasil enviram à Ancine um abaixo assinado reivindicando a realização de uma ampla discussão com empresas como a Rain Networks sobre o surgimento de um novo mercado de exibição a partir da criação das salas digitais. A preocupação legítima. Os cineastas querem assegurar que o cinema brasileiro tenha uma presença maior nessas salas, do que acontece hoje no circuito tradicional.
Entre, a casa é sua
A partir de hoje é aqui que nos encontraremos diariamente para trocar idéias sobre as TICs. Prometo atualizações diárias, com dicas e muita informação. Comentários sobre outros assuntos estarão sendo publicados no Teclando.