sábado, julho 26, 2003

Está aí, gostei...






Parabéns!


Imagem & ação ...


Copyleft descarado do Alexandre Maron, o editor da Revista da Net que sentava na minha frente durante a minha breve passagem pela Editora Globo em São Paulo. E que, se não me falha a memória, faz aniversário por esses dias. Aí leonino. Parabéns procê!:-)

"(...) Dei de cara com esta belezinha, o iSketch, uma versão online pro Imagem e Ação. O jogo é supimpa. Você entra em uma sala de chat e cada um dos jogadores, na sua vez, recebe uma palavra que tem que expressar por meio de desenhos, usando apenas o mouse e uma ferramenta tão simples quanto o Paint. É viciante. Fica todo mundo desenhando e tentando descobrir a tal palavra. Quando alguém diz a palavra certa, o computador espera uns segundos e avisa que a palavra foi descoberta e dá uma chance dos outros descobrirem também. Quanto mais você demora, menos pontos ganha naquela rodada.

Vai lá tentar. Tem até sala para quem quer jogar em português. Muito, muito legal."

quarta-feira, julho 23, 2003


Tarifa mais barata


Copyleft da Computerworld
Deputados da Comissão de Ciência e Tecnologia, entre eles, Júlio Semeghini (PSDB/SP) e Walter Pinheiro (PT/BA) trabalham numa emenda que pretende evitar um aumento de impostos para as classes de baixa renda, pór-reforma, com o fim do ICMS e a adoção do Imposto sobre Valor Agregado (IVA). Pretendem criar "uma espécie de faixa de consumo de telefonia, nos mesmos moldes do que é aplicado no setor de energia elétrica, permitindo que essa fatia da população possa auferir descontos na tarifa telefônica em troca das empresas terem uma alíquota bem menor de imposto. Consumidores residenciais de energia elétrica de até 80 kw/h são considerados como “baixa renda” e têm um desconto na tarifa, que varia proporcionalmente ao consumo praticado. As empresas, por sua vez, são subsidiadas nesta fatia da população.
“A gente tem de achar qual seria a tarifa básica para a baixa renda para termos condições de colocarmos os 10 milhões de linhas telefônicas que estão ociosas”, disse Semeghini, explicando que caberá à comissão da reforma tributária definir a faixa de consumidores que seriam beneficiados com a proposta.


sexta-feira, julho 18, 2003


Retrocesso


Copyleft da Rits
"Terminou hoje a Reunião Intersessional para a Cúpula Mundial para a Sociedade da Informação. O caucus da América Latina emitiu um documento expondo a visão de seus membros presentes à reunião sobre o andamento das negociações. Os participantes do caucus da AL que estiveram em Paris afirmam que houve maisretrocessos que avanços: "Com tristeza constatamos que os aportes da sociedade civil não foram levados em consideração, salvo algumas exceções" e defendem que "perderam força conceitos muito importantes para nós como os que se referem ao direito à comunicação, às questões de gênero, à governabilidade democrática da Internet", entre outros.


domingo, julho 13, 2003

Dolby


NUNCA tinha ouvido falar é que as salas de CINEMA (estamos falando basicamente de cinema nesta lista) pagavam Royalties à DOLBY. SEMPRE achei que os penalizados com a cobrança da licença de uso eram os produtores. Recentemente ouvi dizer que havia salas que não adquiriam os equipamentos e por estarem numa espécie de "leasing", isto justificaria elas se SUBMETEREM às regras da DOLBY para não usar a chave do projetor viradapara DOLBY se o filme não tiver pago a licença à DOLBY. Mas esta informação, era uma informação falsa.

A discussão rolou em uma lista que assino sobre cinema e um supervisor da Dolby, o Robert Warren, se encarregou de responder, a pedido de um dos participantes.
Diz ele que: "Em cinema os exibidores compram seus processadores Dolby e exibem qualquer filmes sem pagar royalties por exibição. Podem dispor de seus equipamentos e exibir filmes que utilizem qualquer tecnologia. Dolby se limita a recomendar o uso correto dos equipamentos, das boas práticas construtivas de engenharia e participa em conjunto com o resto da indústria e outras empresas e instituições tais como o SMPTE, AES, IEEE, TASA, NATO, etc. a estabelecer padrões ou sugerir práticas. Também faz cursos de treinamento para instaladores. A manutenção e regulagem dos equipamentos é feita por empresas especializadas. Não existe arrendamento de equipamentos de projeção, nem se estabelecem obrigações para os operadores de quaisquer espécie, a não ser sugerir o bom uso e cuidado das películas.

O produtor que deseja produzir seu filme em Dolby assina dois contratos. O primeiro, sem custo, autoriza ao produtor a utilizar a logomarca. O segundo, de serviços, habilita o uso da tecnologia, seja Dolby SR em filme e/ou Dolby Digital, colocando a disposição do produtor tanto os codificadores de sua propriedade (que incluem a matriz MP) para Dolby SR e para Dolby Digital. Os contratos também fornecem os serviços de um consultor, quem calibra o estúdio, os equipamentos e realiza o print master sob sua responsabilidade. Curtametragens recebem um dia de serviços, e longametragens dois dias. Esse contrato é pago. O valor depende de ser o filme um curta ou longametragem, e também da área onde o filme é mixado e masterizado. América Latina em particular tem um regime de preços muito reduzido, e elas tem alcançe máximo, o seja que outorgam também o sistema Dolby Digital sem acréscimo de custo, as áreas de exibição não tem restrições, e não há restrições no número de cópias lançadas.

Em relação a licenciamento Dolby em cinema, não é permitido o uso dos equipamentos de propiedade de Dolby (em estúdio), nem o uso da logomarca sem a licença específica para esse filme. Os valores das licenças permitem manter a estrutura de suporte técnico à produção, os serviços contratuais para cada filme, e pagam as despesas gerais de manutenção, já que os equipamentos em estúdio pertencem a Dolby. Em alguns países europeus até é possível isentar (sob certas condições) desse valor de licença os curtametragens, em outras regiões, como é o caso da América Latina, o volume de produção é muito reduzido e isto não é possível.

Na América Latina se desenvolve um programa de apoio ao curtametragem por meio de prêmios em festivais de cinema e cursos gratuitos sobre produção de som multicanal, como assim também se encoraja os convênios com festivais para cuidar da qualidade técnica da projeção, freqüentemente maltratada.
As outras mídias, tais como DVD, VHS, televisão análoga (Dolby Surround), TV digital, não pagam royalties na sua produção. Os codificadores Dolby são comprados pelos estúdios. O produtor assina um contrato de uso da logomarca, mas não recebe suporte técnico de Dolby.

O uso de Dolby E, proposto para veicular áudio multicanal de alta qualidade no cinema digital, não paga royalties para sua utilização, nem na posprodução nem na exibição.
Empresas que fabricam aparelhos domésticos que utilizam tecnologias Dolby pagam um royalty. E importante destacar que no caso de Dolby, o valor depende grandemente do volume de produção. O sistema MPEG (audio) que é opção no sistema de televisão digital europeio DVB, e o AAC do sistema japonês ISDB-T, também cobram royalties.

As tecnologias Dolby análogas de cinema, até onde foi possível tecnicamente, se desenvolveram para ser compatíveis com o sistema mono. A universalização de seu uso baseia-se na livre escolha dos exibidores, da sua conveniência. Ninguém é forçado a comprar novos produtos Dolby por obsolescência ou por incompatibilidade.

Da mesma maneira, a grande aceitação a nível mundial das tecnologias Dolby no âmbito do consumidor final permitiram, por sua vez, obter os menores valores de royalties relativos às outras empresas concorrentes. Existem atualmente no mundo 220 milhões de produtos doméstico licenciados Dolby.


Dica do dia


Acabo de fazer um backup completo do meu HD utilizando a nova versão do CopyToDVD, a 2.5.5, lançada hoje. Está bem mais estável e funcional que a anterior. Recomendo!

Novidade na Blogsfera!!!!


Estreou hoje no Globo a seção Blog dos Colunistas, onde estarei em muito boa companhia. Só senti falta da Tia Cora. Mas acho que ela preferiu concentrar as baterias no internETC. Minha idéia é manter aqui os comentários particulares, os rumores, as experiências, e lá as informações factuais. O BIT DIAL será a reedição, em versão eletrônica, das Últimas, agora diárias!



BRASIL

quarta-feira, julho 09, 2003

Inacreditável


No embalo do negócio milionário dos ringtones, a SK Telecom, da Coréia do Sul, está oferecendo aos seus assinantes o download de um ruído anti mosquito. Aposto no inhame! Um senhor repelente natural. Basta começar um pouco todos os dias.

Localizador WiFi


Atrás de sinais 802.11b e 802.11g? Este aparelho aí da foto faz o serviço.


Chave-mestra


Hoje tomei coragem e instalei o meu Certificado Digitail da ACSERPRO-SRF para pessoas físicas (e-cpf), que foram armazenados e entregues em um I-Key (dispositivo eletrônico de armazenamento) durante a realização do III Fórum E-Gov, em maio. A princípio, só usei na página do próprio Serpro, para me informar mais sobre a AC-Raiz. Pretendo manter a todos informados sobre este novo relacionamento.

Vem aí o HVD


Novo padrão para as câmeras digitais em gestação nos laboratórios da Canon, Sharp e JVC. A Sony também deve aderir. A publicação das especificações técnicas é esperada para setembro. Vai usar o padrão MPEG e permitir a gravação de imagens de alta resolução.


terça-feira, julho 08, 2003

Este eu não perco...


Notícia de fonte quente: Tadao Takahashi, pioneiro da internet no Brasil, está preparando um livro sobre a Sociedade da Informação. Não conheço ninguém que domine tanto o tema quanto ele. Nem ninguém mais capaz de pôr em português corrente todo o emaranho de jogo técnico e político.

Contraponto


Copyleft do site do mestre Silvio Meira


"(...)Este artigo não é um libelo irrestrito a favor da Anatel: pode se acusar a agência de fazer pouco e agir devagar em uma miríade de assuntos. Mas não se pode dizer que ela não cumpriu sua missão neste incidente particular do reajuste das tarifas de 2003. A Agência fez tudo o que tinha que fazer e muito mais, já que, além de fiscalizar o cumprimento dos contratos, conseguiu negociar um reajuste efetivo menor do que o previsto nos mesmos. E o mais incrível é que, no estranhíssimo jogo que partes do executivo acham que estão jogando, um o que foi, na verdade, uma negociação de sucesso -pois os reajustes, pelos contratos, poderiam ter sido bem maiores- está sendo tratado com um fracasso. Estranho, muito estranho... apesar de vozes muito coerentes e responsáveis dentro do governo, como o ministro Palocci e do deputado Bittar, estarem repetindo aos quatro ventos que os contratos precisam ser respeitados e os compromissos com os investidores levados a sério.

Mas vamos assumir que os reajustas estão mesmo altos. Uma forma de mudar seus patamares, antes de 2006, seria imitar a Inglaterra, onde a agência reguladora entrou na justiça contra o que achava ser o valor abusivo das taxas terminação de chamadas (quanto a operadora onde está o telefone que faz a chamada paga, como remuneração pela recepção, à operadora onde está o telefone chamado). A pendenga vem de 2001, quando a Oftel, agência reguladora inglesa, achou que as margens de lucro sobre as operações entre empresas eram exageradas, e subiu o caminho legal inteiro até a High Court, que decidiu em prol da agência e dos consumidores no fim da semana passada. As tarifas, em alguns casos, vão cair perto de 30% até 2006.

Processo civilizado, de longo prazo, do tipo que nós deveríamos começar agora, para ver como vai ser a renovação das concessões em 2006. Senão, às vésperas da assinatura dos novos contratos, será um mais um rebuliço federal, quase no fim do mandato, com gente atirando pedra para todos os lados e a decisão sendo tomada, no fim, quase que aleatoriamente. Olhando para os ingleses, costumo me lembrar de um dos meus professores, Brian Spratt, que costumava dizer que “a diferença entre a civilização e a barbárie é a manutenção”. E a manutenção depende de experiência, como a que deveríamos ter na manutenção dos canais de discussão e construção de estruturas econômico-sociais de longo prazo, baseada em fatos, possibilidades e limitações que a realidade impõe, e não no teatro polítiqueiro de curto prazo, que não serve a ninguém a não ser seus “atores” principais."


segunda-feira, julho 07, 2003

Primeira parcial



Estes são os resultados parciais da Pesquisa Nacional de Inclusão Digital no período de 1 a 30 de junho de 2003, que corresponde a 3554 respondentes. Os resultados das respostas espontâneas campos abertos) e demais questões serão processados ao término do pesquisa.

O questionário ficará no ar até 30 de julho de 2003 e pode ser respondido em http://cidec.futuro.usp.br/pesquisa/ inclusaodigital. Banners para a divulgação podem ser encontrados aqui.

Perfil

  • Sexo
    (Resposta única)

  • Escolaridade
    (Resposta única)
  • Onde acessa a Internet
    (Resposta múltipla)
  • Regiões do Brasil
    (A partir dos Estados, resposta única)
  • Participação em algum projeto de inclusão digital
    (Resposta única)
  • Horas de acesso à Internet por semana
    (Resposta única)
  • Papel no contexto da inclusão digital
    (Resposta múltipla)

  • Atividades que faz na Internet
    (Resposta múltipla)


Navegação na Internet ou pesquisas de sites 83%
Correio eletrônico 80%
Trabalhos e pesquisa escolar 71%
Consulta ou uso de serviços de governo eletrônico 56%
Processador de texto 51%
Multimídia (som, imagem etc.) 47%
Cursos online ou softwares educacionais 42%
Compras ou pesquisa de preços 41%
Planilha eletrônica/bancos de dados 39%
Busca de emprego 32%
Bate-papo online (salas de chat, fóruns, comunicadores instantâneos
etc.)
29%
Jogos online ou offline 17%
Outros 11%

Questionário

  • Atribua um valor de 1 a 5 quanto à responsabilidade em ações de inclusão digital.
    (1 para pouca responsabilidade e 5 para muita responsabilidade)
  • Dê uma nota de 1 a 5 para os seguintes tipos de ações de inclusão digital:
    (1 para nada importante e 5 para muitíssimo importante)

    Em destaque a importância média atribuída




Acesso gratuito público a Internet/informática 4,5
Redução do preço das conexões 4,3
Redução do preço dos equipamentos 4,4
Cursos de capacitação profissional 4,3
Estratégias que garantem acessibilidade às pessoas com necessidades especiais 4,3
Projetos sociais utilizando a Internet 4,2
Capacitação/profissionalização de monitores/facilitadores 4,2
Publicação/criação de conteúdos em língua portuguesa 4,2
Serviços de governo eletrônico 4,1
Cursos de informática em geral 4,0
Iniciativas de criação e fortalecimento para pequenas empresas e geração de renda 4,0
Disseminação e uso de software livre 4,0
  • Quais destes projetos você conhece ou já ouviu falar?
    (Resposta múltipla)
  • Quais são seus maiores receios quanto à inclusão digital?
    (Resposta múltipla)


Que seja mera propaganda partidária com finalidades eleitorais 32%
Que isso seja apenas mais uma forma de criar novos consumidores 32%
Que seja apenas uma estratégia de capacitar mão-de-obra para fins
privados com dinheiro público
25%
Que seja demagogia para manter a sociedade como está 22%
Que desumanize as relações entre as pessoas 19%
Que a identidade cultural local seja enfraquecida 16%
Existem outras prioridades para a inclusão social 14%
Outros receios 10%
Não tenho nenhum receio 26%

quinta-feira, julho 03, 2003

Está Vivo


Desde ontem funciona em teste no meu notebook uma placa GTran, que funciona como modem/celular para o serviço de internet móvel de alta velocidade da Vivo. O serviço aindaé caro para pessoas físicas. Mas bastante razoável para executivos e equipe de vendas de empresas. Funciona como uma conexão de banda larga nas áreas de cobertura 2,5G e como linha discada na maior parte do estado, que ainda operada em 2G. Detalhes breve.