sábado, maio 31, 2003

Linhas gerais


O relatório final da 2ª Oficina para a Inclusão Digital, realizada de 27 a 30 de maio em Brasília já está disponível no site da Rits. O texto, bastante genérico, "resume as diretrizes, recomendações e posturas discutidas e que devem ser levadas em conta para a concretização da infoinclusão no Brasil, refletindo as preocupações com temas como acessibilidade de pessoas com deficiências, financiamento para projetos locais e capacitação para o uso das novas Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs), entre outros. O relatório será consolidado ao longo de uma semana e, depois disso, ficará disponível na Internet para consulta". É recomendável ler com atenção, pois o texto obecedrá aos critérios de consolidação de uma comissão a partir do resultado das 15 oficinas, que também serão publicados na íntegra, como anexo, para comparações e fundamentação de sugestões de mudança.
Este fim de semana vou mergulhar nas anotações feitas para compartilhá-las com vocês. Por enuanto, há um relato bem completo no site da Rets.

sexta-feira, maio 30, 2003

Em primeira mão


O governo está pensando em criar uma Secretaria de Inclusão Digital. Algo maior que o Comitê já em ação no âmbito do e-Gov. Esta semana, membros da nova secretaria já circulavam entre os participantes da segunda Oficina de Inclusão Digital realizada pela Secretaria de Logística e Informação do Ministério do Planejamento, Rits e Sampa.org (o braço de inclusão digital da prefeitura de São Paulo). Nos quatro dias que passei em Brasília participando das oficinas pude observar na prática o empenho do governo de transformar o incentivo à produção e uso de software livre uma realidade no país. Mais do que isto, uma opção preferencial.

Chamou atenção a ausência dos ministros da Casa Civil e Educação na abertura do evento. O único ministro presente foi Tarso Genro. Fora isto as palestras foram de altíssimo nível. Em especial a de Software Livre entre o presidente do ITI, Sérgio Amadeu e o professor Sílvio Meira, do Cesar, de Pernambuco. E o resultado das 15 oficinas, que será lido e discutido hoje pela manhã em plenário, um forte indicador dos anseios de ONGs, órgãos públicos e a academia sobre o tema. Estrenhei apenas a ausência de representantes de empresas já sensibilizadas para questões de responsabilidade social nas duas oficinas das quais participei. Mais detalhes no site dos organizadores do evento.

quinta-feira, maio 22, 2003

Diferente é


Agora, se é prático, só testando. Assim de relance parece mais funcional que muitos teclados modernosos. Da Kitty Tech. Leitura curiosa....


segunda-feira, maio 19, 2003

Fashion


Na próxima festa....


Se a prática acompanhar o discurso...


Há luz no fim do túnel, afinal.
Veja só o que disse José Dirceu na primeira reunião do Comitê do Governo Eletrônico:

" (...) O Brasil realizou inúmeros avanços em seu programa de governo eletrônico. Temos centenas de sites e milhares de páginas na Internet; soluções como a Comprasnet podem representar uma efetiva economia nas compras governamentais; sistemas administrativos e tributários variados, tal como o Imposto de Renda pela Internet, passaram a ser empregados em larga escala pelos órgãos federais, e, começou a ser construída uma infra-estrutura para a certificação digital. Estes exemplos, entre outras iniciativas que a concisão não me permite citar, deram visibilidade mundial às políticas de governo eletrônico do Brasil.

Por outro lado, nesta gestão teremos que enfrentar desafios complexos e derradeiros. Deve ficar claro que a Tecnologia da Informação e Comunicação pode ser um grande instrumento para o Governo enfrentar questões econômicas, administrativas e sociais fundamentais. Por isso, a Tecnologia da Informação e Comunicação se vincula mais a temática do desenvolvimento e do combate à pobreza do que ao mero debate sobre soluções de informática. (...)

Neste sentido, é preciso integrar as políticas de modernização administrativa e as políticas de inclusão social baseadas em Tecnologia da Informação e Comunicação à política de desenvolvimento industrial e tecnológico do país. É preciso buscar a redução do pagamento de royalties ao exterior e, sempre que possível, desenvolver e incentivar soluções de empresas nacionais (sem fechar legalmente nenhum mercado às empresas estrangeiras). É preciso aproveitar as vantagens comparativas deste enorme mercado interno comprador que temos no setor público para assegurar um mercado primário para empresas que busquem mercados no exterior.

Caso o Governo Federal continue tratando sua política de tecnologia da informação de modo fragmentada e desvinculada de seu projeto maior, aprofundaremos a tendência de alargamento do déficit tecnológico e tornaremos insustentáveis as medidas de modernização e incorporação da população a era da informação.(...)"

Acontece que, de boas intenções....




Para pensar...


Deu na Setor3:
"A exclusão digital não atinge apenas os pobres, mas as organizações que ajudam essa população. É o que mostra o estudo do pesquisador Edson Sadao Iizuka, da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo (FGVSP), divulgado dia 14 deste mês.
Segundo o professor, além de muitas entidades não terem acesso à internet, 22%, a grande maioria, 78%, não possui sites. Durante 6 meses, o pesquisador um banco de dados com 1700 organizações e visitou todas páginas dos 333 sites existentes e constatou: faltam informações básicas - necessárias para captar voluntários e recursos, por exemplo. "O mais importante num site é o conteúdo. Ferramenta tecnológica é apenas um meio de divulgação. É preciso um processo educacional para que as ONGs saibam como construir um site baseado no usuário - onde as informações sejam estratégicas e o debate em torno das suas causas possa ser ampliado"


Seu bolso


Sabe qual é hoje o peso mensal de 30 conexões à Internet de 60 minutos cada na conta do telefone? Note aí:


USO LOCAL EM HORAS DE TARIFA NORMAL :
R$ 49,23

USO LOCAL EM HORAS DE TARIFA REDUZIDA:
R$ 3,08

USO DE LONGA DISTÂNCIA (D4) EM HORAS DE TARIFA DE PICO:
R$ 857,73

USO DE LONGA DISTÂNCIA (D4) EM HORAS DE TARIFA SUPER REDUZIDA:
R$ 156,46

Os dados são da Anatel.

quinta-feira, maio 15, 2003

ERREI


O Comitê Gestor da Internet quer se tornar uma OSCIP – Organização Social e Sociedade Civil de Interesse Público, e não uma OCIP como escrevi aqui e na minha coluna de O Globo, transcrita abaixo:


"Imagine a internet como um grande loteamento onde todos temos um terreno e para o qual estão sendo discutidas novas regras de condomínio. A grosso modo, é o que está acontecendo hoje com a ponta .br da rede. Os administradores da parte brasileira do loteamento, representados pelo Comitê Gestor (CG), têm até o dia 25 para definir a “governança” da internet. O que vem a ser isso? Recorro a dois dos mais conceituados pensadores da rede para definir: Tadao Takahashi, um dos pais da rede aqui, e Joaquim Falcão, diretor da Faculdade de Direito da Fundação Getúlio Vargas. Os dois presentes, semana passada, à “Reunião dos Amigos da Internet do Rio de Janeiro”, grupo formado pela Secretaria de Ciência e Tecnologia do estado para discutir o tema.

Segundo Falcão, a não-existência de um aparato legal que dê suporte à questão da internet o preocupa, bem como o modelo jurídico da criação do CG. Por isso, vê com bons olhos a proposta de mudança, que deveria basear-se em cinco tarefas. Primeiro, reconhecer que o Brasil tem uma dívida com as pessoas que criaram o sistema atual e o fizeram funcionar. “Há que se reconhecer a seriedade e qualidade do que foi feito, por mais que se possa ser crítico do ponto de vista jurídico”. Segundo, fazer um diagnóstico, uma prestação de contas ao país de onde viemos e para onde vamos. Terceiro, tomar as medidas necessárias para legalizar o que será feito, a partir de visão estratégica da internet para o país, a exemplo do que os EUA fizeram com o ICANN, tomando cuidado para não incorrer nos mesmo erros. Ou seja, repensar a estrutura normativa interna e internacional. Quarto, definir o formato institucional do setor (empresa, ONG, OCIP, secretaria e governo). E, quinto, definir políticas, estratégias substantivas em diversas áreas. Isso inclui responsabilidades jurídicas, auto-sustentação e financiamento, papel social, desenvolvimento e atualização tecnológica.

Como membro do CG, Tadao conta que os trabalhos em andamento partem do pressuposto de que, do ponto de vista da governança, o modelo atual é um bom ponto de partida. “O problema é que, até aqui, a governança da Internet.br é um picadinho harmônico, por felicidade e não por construção”. E de que a razão básica da proposição de transformá-lo em OCIP ou ONG chamada NIC.BR foi dar ao CG um CNPJ para responder juridicamente e gerir recursos arrecadados com registro de domínios, taxa que pagamos para tomar posse de nossos terrenos."

quarta-feira, maio 14, 2003

Polêmica


Tom Taborda, estudioso do tema, prepara um artigo sobre DVD e TV Digital. Sua tese é que ambos são uma droga e foram desenvolvidos a partir de premissas contrárias aos interesses do consumidor.

"O DVD é o pior que a tecnologia disponível pode conceber (por pressão de Hollywood). E a TV Digital está sendo pensada do ponto de vista das limitações do broadcasting. Quando Hollywood quer criar o melhor, temos o Digital Cinema (filmadoras, VCRs, TV monitores e Projetores fantásticos), com qualidade excepcional. E, para a TV Digital, ela deveria ser um aparelho capaz de exibir o Digital Cinema acima. Para a recepção, um set-up box externo, qualquer que seja o padrão a ser escolhido. Além do mais, existem estudos mostrando que, hoje em dia, já temos a capacidade de melhor utilizar o espectro de rádio com muito mais eficiência. O loteamento do espectro (as freqüências) ainda utiliza a tecnologia desenvolvida no início da Era do Rádio, alocando uma freqüência para determinada emissora. Hoje, podemos usar a Frequency Hoping e outros moduladores, assim como o mesmo cabo telefônico hoje é capaz de conduzir um sinal ADSL sem interferir na ligação telefônica."


Registrado, Tom, concordo com a observação quanto ao uso do espectro. Para as outras, acho interessantes, mas muito alinhadas com a teoria conspiratória da história.



Quede?


Fábio Sampaio explica o que aconteceu com os comentários da turma.


(...)"Mais uma vez estou enfrentando problemas com o host/provedor da vez. O sistema foi retirado a revelia do ar no final dessa tarde.

Independente das razões alegadas o fato é que terei que mover o sistema novamente de lugar. E para tal levará algum tempo de "blackout".

Estou enviando esse email para você porque quero convidá-lo a usufruir de um outro tipo de serviço, grátis ainda, que efetivamente resolverá a longo prazo todos esses percalços que temos passado no ultimo mês.(...)Durante os proximos dias estarei recarregando a base de dados com todos os comentarios feitos até hoje em seu blog salvo algum problema em recuperar os feitos nessa ultima semana com o ultimo Host.(...)
Quando resolvi fazer o F&D almejava um grupo de usuários qualificado que efetivamente fizessem uso de blogs como um bom meio de divulgação de ideias ao mesmo tempo fomentando um debate saudavel sobre varios assuntos entre eles tecnologia, webdesign, literatura, atualidades, etc...
Interrompi os cadastros no sistema há alguns meses mas mesmo assim parece que o mesmo talvez tenha crescido além do programado de acordo com os problemas que tenho enfrentado para hospedá-lo em regime de "shared hosting". Essa questão também se tornou um impeditivo para todas as facilidades "cutting edge" que eu sempre quis implementar mas não o havia feito devido a constante preocupação com o consumo dos tais recursos por ter mais de 4000 blogs acessando o sistema.

A partir deste isso deixa de ser uma preocupação porque selecionei apenas cerca de 20 usuários para utilizar o que chamarei da versão extendida do sistema em que várias opções já encontram-se planejadas e/ou parcialmente desenvolvidas para serem implementadas, entre elas:

- Trackback interagindo c/ outros blogs incluindo os sob Movable Type, etc.

- receber comentários via email

- público assinar para receber comentários de um dado post por email."


A gente entende e não vê a hora de usar os novos recursos, grande Fábio.



Sensacional!


A eleição do melhor logo comemorativo rejeitado pelo Google está movimentando a Fark.com. Este aí liderava quando estive na página, com 268 votos.


terça-feira, maio 13, 2003

Teia solidária


Tecer uma corrente de fornecedores em torno do mundo. É esta a missão da InterConnection, reunião de web designers voluntários, para trabalhos gratuitos. Uma boa maneira de construir um portifólio que faz diferença.

E o líder é...




Opinião


"Uma das maiores vergonhas que estamos assistindo neste momento é a recusa da base parlamentar do governo de incluir as micro empresas de software no regime do SIMPLES. A maioria dos produtores brasileiros de programas é formada por pequenas empresas que precisam diminuir sua carga tributária e de outros mecanismos para se desenvolverem." Por Henrique Faulhaber, hoje, no Valor. Concordo em gênero, número e grau.

Ficha cara


Talvez só agora, com a divulgação da pesquisa de audiência do Ibope que dá a liderança de domínios ao IG (pela primeira vez) tenha caído a ficha do UOL do quão desastrosa foi a operacão de desconexão dos 280 pequenos provedores que asseguravam a capilaridade da rede no interior. O Universo Online caiu para o segundo lugar, com 5,031 milhões de visitantes, contra 5,132 milhões do IG. Não é uma queda tão grande, é verdade. Dirigentes do portal tentam amenizar os efeitos alegando que preferem priorizar outros indicadores de desempenho como tempo de permanência. Faz sentido para quem respira a internet por dentro, mas não para a população em geral. Esse resultado do Ibope pode reabrir o profundo arranhão provocado pelo episódio dos 280 na imagem do UOL. E dificultar a recuperaçao do posto perdido.


TV Digital - Munição


Para o debate. Até aqui, parece haver consenso entre os diversos atores da cadeia produtiva de que a política do país para TV Digital já está traçada, em suas linhas gerais, através da exposição de motivos enviada pelo Ministério das Comunicaçãos à Presidência da República. Determina os pontos básicos para o início das transmissões e propõe a criação de grupos executivos para decidir o detalhamento que ficou faltando. Entre eles o padrão para o televisor, já constituído por respresentantes das emissoras, universidades e técnicos da SET. Na cebeça de todos só preocupação: estudar a relação  pagamento de  royalties pelo uso de parte dos subsistemas usados versus o custo de uma política industrial para a construção de um padrão nacional. Os royakties incidem sobre cada uma das caixinhas formadora de cada padrão.

A primeira premisa é a de que não faz sentido a utilização de blocos diferentes dos já existentes e em uso. Exemplo: o Brasil não precisa desenvolver um padrão próprio em substituição ao MPEG. É claro que um absurdo desses não passa pela cabeça de ninguérm. Não com um padrão tão consolidadeo como o MPEG. Mas há muitos outros em jogo. A preocupação é que a tentativa de tornar o receptor mais barato para a população não acabe o tornando mais caro e isolado dos demais padrões do mundo, a exemplo do que aconteceu com o PAL-M.dos televisores analogicos.

Outra discussão clara diz respeito ao uso ou não da TV Digital para popularização do acesso Internet. Alguns argumentam que ela só pode ser feita one way, de um ponto para milhares. Para essas pessoas seria incoerente individualizar o conteúdo internet da TV Digital. A questão é que eles olham apenas para a capacidade do canal broadband que usarão para transmissão. Outros argumentam que o canal de retorno de milhares para um ponto pode ser feito atravás da inclusão de outras tecnologias no set top box, como Wi.Fi e PLC. Aliás, o Inatel tenta convencer o Ministério das Comunicações a especificar  o que seria o padrão PCL para o país, para rápida homologacão de equipamentos e regulamentação do serviço.


O uso da alta definição é outro ponto polêmico. Os defensores argumentam que o custo da HDTV vem caindo muito. Também discute-se a liberação do espectro. Hoje a TV analógica pode ser transmitida com apenas 1/3 do espectro necessário há dez anos atrás. Portanto, há sobras que podem ser usadas. E, finalmente, outro fator definitivo é o custo de investimento das emissoras para mudar suas programações para digital e aprender a explorar outros serviços além da venda de espaço/tempo publicitário.

Urge definir todos esses pontos, porque o Brasil já está atrasado neste processo. Vários países já estão migrando para a digitalizacão da TV. Canadá e Estados Unidos já começaram. Países europeus também. Aqui, se tudo correr bem, a meta é estar no ar para a próxima Copa do Mundo. Portanto, antes da China que só deve estar começando a operar em 2008, ano em que se realizam os jogos olímpicos no país.

segunda-feira, maio 12, 2003

Números Mágicos


"Mais de dois terços (76%) das empresas brasileiras sabem que já foram vítimas de fraudes cometida intramuros, isto é, por algum de seus próprios funcionários – e mesmo por quem ocupe cargos de diretoria. Mas menos de um terço dos casos confirmados foram levados à Justiça; em mais de dois terços, também, se preferiu a via da negociação. O acusado confessou a fraude, foi feito um acordo com a empresa e ele pediu demissão.
Os dados são de uma empresa especializada em apurar fraudes corporativas, a auditoria KPMG, segundo a qual mais da metade (51%) dos casos foi descoberta por meio de controles internos. Outros 22% foram detectados por investigações especiais."
Quem escreveu? Joelmir Beting!

Hoje, no Globo


TV DIGITAL - Acontece nesta  quinta-feira um debate sobre TV digital com a presença de Hélio Graciosa, presidente do CPqD e responsável junto ao ministro Miro Teixeira pela coordenação do projeto brasileiro; Salomão Waimberg, da Associação Brasileira de Telecomunicações, defensor do padrão europeu; e Roberto Franco, da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão, adepto do padrão japonês. Às 17h30m, no Clube de Engenharia (Avenida Rio Branco 124, Centro). Por Marcelo Balbio.


Se você é carioca não pode deixar de incluir na agenda.

domingo, maio 11, 2003

Definições


BLOG = Cobertura pulverizada, não raro em tempo real, mas sempre do ponto de vista pessoal.

Simples assim?

Pois tem gente que vai mais fundo, como Andrew Grumet neste verdadeiro tratado sobre a morfologia dos blogs.


O início do fim


Deu na "802.11 Planet"! Uma companhia americana criou um software anti-warchalking para o PocketPC. A sorte é que o tal "Segue Wifinder" é caro à beça: US$ 2,5 mil pela dupla software+PDA. . Um tiro de canhão contra as mais numeroras e populares latinhas de Pringles!!!!

sábado, maio 10, 2003

Pac-Man multiplayer


Novidade da Nintendo na E3. Ainda na versão demo, para o Game Boy.Confira!

O começo de tudo


Este foi um dos meus primeiros trabalhos, porta de entrada para o mundo dos computadores. Nossa, como era difícil fazer os fabricantes descreverem corretamente as máquinas disponíveis no mercado. E a quantidade produzida então... Saudade da Info, da Gilda, do PV, Morerinha, Juca, Jana...Encontrei nos alfarrábios do Bricabraque.



Enquanto isto, na Ásia


SIMILESARS! Vi primeiro no blog da Marcia Midori Miyashita


Definição


ANATEL = Agência Nacional de Apoio às Teles


Opinião


O comércio eletrônico ainda é mais promessa virtual do que conquista real. Nos Estados Unidos, maior infoeconomia do planeta, o B2C (varejo) e o B2B (atacado) movimentaram US$ 8,1 bilhões em 2002. Ou menos de 0,1% do PIB de US$ 10,4 trilhões.

Lembram-se da “superestrada da informação”, metáfora de nascença da internet? Cheia de buracos, ela ainda aguarda a pavimentação definitiva: a da banda futura com espectro de largura (quase) infinita. Até aqui, a potência da máquina é o fator abundante. A largura da rede, o fator escasso.

Até 2010, uma web cada vez mais capaz, mais veloz, mais segura, mais barata. Com um agregado institucional importante: a blindagem jurídica da vasta documentação digital ainda pedindo passagem. Aí, o e-commerce decola de vez."

Joelmir Beting



Certificação digital


Vem mudança grande por aí no padrão Brasileiro. Portarias já foram encaminhadas à Casa Civil. Uma delas tenta compatibilizar a AC-Raiz com os software livres. Assunto predileto do presidente do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação, Sérigo Amadeu. Confira nesta entrevista publicada ontem pela Agência Estado.


Opine


O Mário Luiz Teza, do Projeto Software Livre RS, informa que a discussão sobre o modelo de governança da seara brasileira da Internet está aberta para quem quiser expressar sua opiniào em um site e uma lista de discussão recém-criados.  Diz ele que, o propósito é dar o máximo de transparência à sua participação no CG e permitir receber todas as contribuições de quem assim desejar.
"Esta ferramnta é ideal para isso. Você pode, sem minha interferência, incluir o comentário que quiser, propor textos, divulgar debates, etc. Para isso basta seguir algumas regras muito simples. Primeiro, inscreva-se na ferramenta. Visite o link http://debatecomitegestor.softwarelivre.org/bin/view/TWiki/TWikiRegistrationPub
O único detalhe diferente é que você deverá colocar um "nome wiki". Para te ajudar, sugiro Colocar NomeSobrenome. Isso mesmo, some e sobrenome grudados e com as letras iniciais maiúsculas. Assim a ferramenta diferencia nome de pessoa de uma letra qualquer. O resto é como preencher uma mensagem de correio eletrônico."
Já entrei nessa!


sexta-feira, maio 09, 2003

The Wall...


...eletrônico para grafiteiros de ocasião.


A propósito, a quantidade de suásticas é preocupante!

Buscador


Para RSS e blogs, Feedster.

Versão do pomar


I-Toilet, a última geração Apple. Capturada do Caravita.





e-Futuro



Não tem nada que me atraia mais do que as tendências tecnológicas. Por isto, vez ou outra gosto de passear pelo site da Nature, entre muitos outros que espelham conquistas de cientistas de todo o mundo e seus respectivos protótipos. O que acabo de fazer. E onde decobri estas preciosidades. O primeiro é mais um dos e-papers com chegada ao mercado prevista para breve, da E Ink. O segundo é uma camisa fabricada com um tecido especial, dotado de fibras ópticas de plástico made in Fance Telecom. Os artigos são imperdíveis.


Foi hoje...


E não ontem, como eu havia informado anteriormente, a primeira reunião de trabalho do Comitê Gestor para definir seu futuro e o da governança da seara brasileira da Internet. Conversei com alguns dos membros e ouvi de todos o mesmo comentário: uma reunião boa, que avançou bastante. Entre as decisões e proposições algumas bastante interessantes.

Decisões: (1) criar um grupo de trabalho para definir como usar os R$ 60 milhões em caixa na Fapesp; (2) aumentar a representatividade da sociedade civil no futuro CG; manter a data de 25 de maio para encaminhar ao governo o novo modelo do CG e da governança Internet; (3) realizar de nova reunião na próxima quinta-feira para dar continuidade aos trabalhos.


Proposições":(1) que o próximo CG seja composto por 19 membros (8 do governo, 4 do setor empresarial, 3 das ONGs, 3 da comunidade acadêmica, científica e tecnológica e 1 pessoa de notório saber indicada pelo governo); (2) que sejam criados fóruns temáticos consultivos sobre aspectos relevantes da Internet, que poderão discutir e propor ações ao CG, mas não deliberar; (3) a constutuição jurídica da NIC.BR como OCIP, encarregada das tarefas práticas; e eleições diretas para os representantes da sociedade civil, através das entidades de classe, confederações, associações e afins.


Há alguns pontos de difícil consenso: (1) resolver a questão das eleições dos três representantes das ONGs. Uma proposta é a de que sejam reprsentadas por integrantes de redes com presença em vários estados do país. AS mais cotatas são a Rits, o CGI e a Ação da Cidadania; (2) dividir os recursos angariados até aqui de acordo com a porposta feita pelos secretários estaduais de Ciência e Tecnologia; (3) ter uma definição clara do que é o serviço internet e das atribuições do Comite Gestor e da NIC.BR ou o que venha a ser criado no seu lugar.


Esta última questão demanda tempo. E pode ser construída aos poucos. Uma vez definido o modelo jurídico da NIC.BR o o que a valha, sua pesonalidade pode ser construída a medida em que a sociedade comece a debater as questões inerentes ao serviço Internet.

quinta-feira, maio 08, 2003

Novo paradigma


Maravilhoso o artigo de Dana Blankenhorn, que reproduzo aqui. Me fez lembrar uma opinião recente que ouvi do eterno mestre José Carlos Fonseca, editor da revista da Telebrasil. Diz ele: "Na internet, a informação pode ser encarada sob duas óticas. A da informática, mas estática, materializada pelo bit armazenado nos computadores. E a da comunicação, mais dinâmica, representada pelo fluxo de bits".

What is a computer?


I know what you think a computer is. You picture in your mind one of today’s PCs.

And you’re right, that is a computer. But that’s not what a computer has to be.

The first computer,
ENIAC
, was produced in the 1940s and was mainly a collection of vacuum tubes and wires. "Software" meant stringing the wires among banks of tubes, which gave the machine an equation to solve. The tubes would flash on, counted as a "one," or off, counted as a "zero." (The University of Pennsylvania library offers an online exhibit on the ENIAC at http://www.library.upenn.edu/exhibits/rbm/mauchly/jwmintro.html.)


IBM’s first true computer, the 701, was introduced to the market in 1952 and brought the first magnetic storage unit. The first true "home computer," Simon, was actually introduced in 1950, and featured a collection of switches, lights, and relays.

By the 1960s, at the height of the IBM monopoly, punch card readers had become the main way for reading programs into computers, with printers as the main output device. When Gordon Moore wrote his famous "Moore’s Law" article in 1965, he illustrated it with a computer being sold in a department store. The computer is a box, with no input or output shown.

Most of the first personal computers, in fact, like the Mark 8 and MITS Altair, mainly consisted of blinking lights and magnetic storage. It was the Apple II, introduced in 1977, that produced the first collection of interfaces we associate with personal computing – magnetic disk storage, a typewriter for input, and a TV (a required option) for quick output when the printer wasn’t being used.

The point here is that a computer doesn’t have to be what you think it is. A computer is simply a digital system for processing data. Software is a method for processing the data. Input can come from anywhere and output can go to anything.

Many people say they don’t have a computer, or they don’t use the Internet, because they don’t have a PC in their home with a typewriter for input, a TV for output, and a tape recorder for storage. But they’re wrong.

In fact, PCs are everywhere.

If you have a new car, chances are it contains a lot of computer chips. Computers are used to control your brakes in a skid, to keep your engine running right, and for dozens of other functions. (Many cars let you customize your ride by adjusting the way the chips work.) In fact, most modern cars use entire computer networks and one of the big issues in the car business today is when those networks will become wireless.

Airplanes are even more heavily computerized, to the point where they practically fly themselves. Bread makers are based on computer chips that tell them when to mix and when to let the dough rise. All home entertainment systems are based entirely on computer chips. Your washing machine and dishwasher have computer chips in them, and so does your refrigerator. All the electronics in your TV set was replaced by a chip long, long ago – the only reason you don’t notice is because, thanks to microelectronic technology, the TV no longer breaks down.

Why don’t these computers count? It’s because they’re not general-purpose machines. They are embedded in larger devices, they run a single program defined by the machine they are in. You don’t think about the computer, you just use the machine it is embedded in.

All computers, however, from the single chips in your washing machine to the global Internet itself, have a few functions in common:



  • Processing – All computers move data through a set of registers and processors that are based on adding machines. Bits are lined up in registers, instructions are delivered inside the machine, and the bits are processed. What the bits mean, what the instructions mean, what the input and output mean – they’re all up to you, their programmer.

  • Storage – All computers can store data as it is moved in-and-out of the processing system. As processor chips have become faster more of the memory they need in order to store data is on the chip, rather than sitting on a separate memory chip. Data can either be stored on chips, or on magnetic media, or on optical media. What the data means, again, is up to the person who programmed the computer

  • Input – All computers have methods for getting instructions into them. On your oven these may be a simple set of buttons for temperature, time, and the type of cooking you want to do. On your PC, this is a keyboard and mouse.

  • Output – All computers have methods for holding the results of what they did. The washing machine’s output is clean laundry. The output of the PC I’m using now may be this finished book, transmitted via a network to a printer, and put into your hands by a computerized binding system, computerized inventory systems, and (perhaps) your decision to order this book over the Internet.


The first step in understanding the World of Always On, then, is to accept that what you think of as "a computer" is only one paradigm for computing. Wherever you find processing, storage, input and output under software control, you have computing. Your interface may be a steering wheel, a TV remote, or the dial of your washing machine. But computing is going on all around you.

Rumo a Matrix, passando antes pelo sexo virtual...


Cientistas do MIT anunciaram no início do mês que já são capazes de fazer com que pessoas fisicamente distantes possam sentir o toque uma da outra com o auxílio de dispositivos especiais.Confira!

Vídeo 802.15.3


Um novo grupo de trabalho desenvolve um padrão para uso do fireWire  wireless para transmissão de vídeo entre PCs, TVs, DVD-R, etc. em uma rede doméstica operando entre  200 a 400 Mbits/s, em uma distância máxima de 10 metros.


Tech útil


Essa eu li primeiro na Rets. O Museu da Tecnologia de San Jose, na Califórnia, já está recebendo indicações de pessoas inovadoras em todo o mundo que usem a tecnologia em benefício da humanidade. Serão escolhidos 25 finalistas nas categorias educação, igualdade, ambiente, desenvolvimento econômico e saúde. O vencedor de cada categoria receberá prêmio no valor de US$ 50 mil. Informações com Amanda Widdoes pelo telefone (+1 408) 795-6338,  awiddoes@thetech.org ou em  http://techawards.thetech.org.


No Valor de hoje


(...)"Estudos de universidades enviados ao ministério mostram, segundo Miro Teixeira, que será possível vender por US$ 50,00 o decodificador (set up box), aparelho a ser usado para permitir que os televisores convencionais, analógicos, possam receber os sinais digitais, e conectar-se à Internet. Um modelo mais sofisticado, em estudo pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, poderia ser vendido por US$ 100,00, disse o ministro aos senadores. "Pretendemos que haja até uma saída para impressora, no aparelho", informou."(...)


quarta-feira, maio 07, 2003

Interatividade & impressão


O ministro Miro Teixeira disse hoje, em audiência pública no Senado, que "o set top box da TV digital poderá permitir não só a conexão à Internet como também a impressão". Universidades brasileiras criaram um conversor que permite a conexão de impressoras à set top box.  A informação é do "Telecom Online", publicação eletrônica da Plano Editorial. O ministro afirmou também que "a alta definição (HDTV) para a TV digital brasileira é uma preocupação para o futuro. Segundo ele, a principal discussão sobre a TV digital brasileira será de que forma ela irá permitir a inclusão digital".

Anote agora para cobrar depois....


Na audiência pública de hoje no Senado, o ministro das Comunicações Miro Texeira disse aos senadores que as tarifas telefônicas não deverão subir em julho, mês previsto para o reajuste.  Miro acredita até que as tarifas poderão cair.... Também voltou a defender a o fim da indexação das tarifas.

Enter the Matrix

Curioso para conhecer o jogo mais esperado dos últimos tempos? Segundo o site Qnews, 4 milhões de cópias já foram enviadas para lojas de todo o mundo nas versões para PCs e consoles. As fotos aí embaixo são da versão para o Xbox. As vendas começam dia 15. Mais imagens podem ser vistas no site da GameSpot.






Ônus de ser cobaia


Olha só a mensagem que  acaba de ser colocada na página do Blogger New, nova interface de publicação em fase de testes.

Wednesday, May 07, 2003


To use accented characters please make sure that the following appears in the <head> section of your template:


<meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=UTF-8" />

"Então tá!!!!"



Retratos da vida

Estive hoje no prédio Avenida central, ali no Largo da Carioca, centro do Rio. Ao lado, na estação do metrô, um quiosque me chamou a atenção. No letreiro, além de serviços telefônicos o anúnico das prestaçào de serviços como impressão colorida, acesso internet em banda larga, digitalização de documentos. O acesso Internet custa R$ 2 por 15 minutos, depois 0,24 o minuto. Caro. Mas funcional. Garante a liberação rápida do terminal, já que os serviços são muito procurados por profissionais liberais com necessidades específicas. Vendedores consultando confirmação de pedidos, advogados consultando sites dos tribunais, etc. Usei um terminal e fui conferir no histórico do browser por que mares outros internautas haviam navegado. Não encontrei nenhum site pornogr'áfico. Só serviços de webmail, sites de tribunais, bibliotecas, serviços públicos, etc. Um uso bastante racional da rede, que me fez pensar no quanto os orelhõesnet já estão se fazendo necessários na vida das pessoas.

Decisões

Amanhã o CGI (Comitê Gestor da Internet" se reúne na sua sede para traçar as proposições do que pretende ser no futuro. Uma das questões mais urgentes da pauta é decidir o que fazer depois do dia 25 de maio, quando termina o mandato de seus membros: prorrogar o mandato dos que estão lá através de nova portaria interministerial (MCT e MC) ou definir um modelo e prazo de eleições diretas para membros da sociedade civil, academia e terceiro setor, entre outras sugestões?
Outra questão polêmica será a divisão do bolo arrecadado com os registros, hoje em R$ 60 milhões parados nos cofres da Fapesp. Enquanto alguns defendem que seja repartido por funções, incluindo a formação de recursos humanos, além das despesas com expansão da infra-estrutura da rede, outros defendem uma divisão para fomento de C&T nos estados, através das respectivas secretarias estaduais de C&T.

Definições

"A Internet é um serviço de utilidade pública mantido pela iniciativa privada que visa lucro. E essa natureza torna a governança da rede uma questão bastante complexa." De Tadao Takahashi, um dos construtores da Internet brasileira (e a quem eu já não via fazia tempo) na "Reunião dos Amigos da Internet do Rio de Janeiro".

terça-feira, maio 06, 2003

RSSficado


Para acessar este blog por RSS, http://www.voidstar.com/rssify.php?url=http://deluca20.blogspot.com


Bibliotecas

Enquanto a gente ainda tenta liberar a grana do FUST, nos Estados Unidos a turma já organiza a lista de biblitecas dotadas de acesso Wi-Fi


Sem palavras

Não tenho mais como agradecer o tempo enorme que o Fábio vem gastando comigo e minhas trapalhads na blogsfera. Agora mesmo acabo de receber uma mensagem dele tentando resolver a acentuação do deluca.blogspot.com.



Amigos da Internet


O secretário de Ciência e Tecnologia do Rio, Fernando Pelegrino, recebeu hoje a seguinte incumbência do grupo que convocou para a primeira  Reunião dos Amigos da Internet do Rio de Janeiro: solicitar ao Comitê Gestor mais tempo para a tarefa de construção do novo modelo de governança da Internet no Brasil. O prazo definido pela portaria que nomeou novos membros para CG, termina dia 25 próximo. Quinta-feira o CG se reúne na sua sede, em São Paulo, para discutir propostas e encaminhamentos.

e-BOOK


A Matsushita apresentou esta semana os novos modelos de e-book da companhia. Mais fotos e informações aqui.


ENUM

O Centro para Democracia e  Tecnologia acaba de publicar um documento sobre o ENUM, o projeto que pretende associar números de telefone a domínios Internet: Enum: Mapping Telephone Numbers Onto The Internet Potential Benefits with Public Policy Risks.

Reiniciando

Depois de um monte de problemas, decidi começar de novo. O arquivo das duas primeiras semanas do "Rumor)))" estão guardados como prova de todos os problemas enfrentados para publicação.